sábado, 4 de fevereiro de 2017

Ângela e Paulo Soneto

    Estarei nesse momento, novamente a tomar a liberdade de invadir seu precioso tempo. Espaço e paciência, para narrar mais uma experiência de meus textos. Espero não me tornar inconveniente. Trata-se de uma narrativa singela e comum, de um desencanto romântico fictício, entre Ângela e Paulo. A proveito para dar um refresco de descontração e fugir dos termos da atual conjuntura, saturada e desgastante, que predomina no momento, para algo mais tolerável e ameno, pelo menos sem propina e sem sangue. Pois bem, trata meu conto, de um romance frustrado de um jovem mancebo, que já conformado com sua desventura amorosa, lança mão de uma flamante mensagem em soneto como último expediente, na tentativa de tocar o cupido, e reverter a obstinada situação. Eis na integra o desabafo de Paulo...]

Minha querida Ângela, não é preciso dizer, seus olhos estão dizendo, estou perdendo você e por isso estou sofrendo. No seu modo de olhar, na frieza dos seus beijos, eu sei não sou mais aquele, que matava seus desejos. É uma paixão terrível, a gente ver de repente, a pessoa mais querida nos deixando lentamente, vou precisar de muita força, na hora da despedida, ou serei mais um boêmio nas madrugadas da vida.”.

    Com essas palavras Paulo joga a toalha e encerra seu período de tentativas e assédios, na esperança de reconciliação. Seguindo sua nova jornada e seu destino.... A todos um abração. Grato, até a próxima. 31/01/17.