quinta-feira, 24 de março de 2016

O preço da negligência.

CRÔNICA DE LUIZ EDGAR LEITE
O preço da negligência.
Trata- se de uma crônica crítica caseira, sobre o asfalto do Balneário Rincão.
Existem certos episódios em nosso cotidiano que nos deixam perplexos... A ignorar alguns comportamentos e atitudes, sem critério de responsabilidade. Para variar, de algumas pessoas públicas. Cidadãos esses que persuadiram a sociedade a depositar-lhes confiança irrestrita, outorgando-lhes seus avais nas urnas, para que esses ditos políticos nos representem e desenvolvam suas funções, no mínimo dentro do mais alto grau de honestidade e transparência, prestando conta de seus atos a quem interessar possa.
Pois bem as linhas do meu texto de hoje, têm o endereço da Prefeitura do Balneário Rincão. Um recém emancipado município. Não vai aqui julgamento generalizado de sua administração, até porque, observo que está sendo realizado até o momento, uma boa gestão. Minha reclamatória vai de encontro a uma ocorrência especifica e isolada. Pois bem, amigos (as)... Tenho residência na zona sul desse Município onde veraneio localizado nas imediações do mercado Beira Mar, por isso, posso comentar de cadeira; embora o problema esteja localizado nessa região; atinge e prejudica a todos que por ali transitam. A questão em pauta é um trecho de asfalto iniciado e “terminado” a cerca de um ano. Pois bem, aqui encontra-se o “xis” do problema! Para quem não conhece o local vou tentar ilustrar a área física. Não tenho dados oficiais mas me orientarei no “olhômetro”. Trata-se de aproximadamente mil metros de pavimentação asfáltica com umas 10 quadras nesse percurso, na rua Antônio Pagani, que tem início em frente ao mercado aqui já citado. Acompanhei passo a passo o desenrolar dessa obra. Ficamos todos eufóricos e felizes ao entender que após muitos anos, enfim iriamos nos libertar de muitos anos de indesejável transtorno. Chegamos a comentar: “Finalmente alguém com visão, bom senso e vontade, para realizar esse benefício por demais almejado!”. Mero engano, amigos. Só decepção! O que aconteceu realmente, foi o seguinte: quando o trabalho estava chegando aos últimos metros de seu encerramento, o asfalto lá do início já começou a dar sinal de sua péssima qualificação; mão-de-obra ou do material empregado. Sua deterioração foi rápida e rasteira... Surgiram alguns buracos... foram se multiplicando até chegar na deplorável e surpreende situação que se encontra hoje. O que nos deixou pasmos, foi o curto espaço de tempo que isso ocorreu! “Prazo zero” e a situação voltou praticamente ao que era. Frustrante, não? Quem quiser conferir minhas palavras é só dar uma passadinha por lá.
Em síntese, com a palavra alguém responsável, por favor!... Merecemos uma explicação plausível: por que isso está OCORRENDO? E o prejuízo aos cofres públicos? Precisamos de solução sem mais demora. Esse é o meu desconforto sobre esse dilema.
Grato abraço, até a próxima. L. E. L. 23/03/2016.


Revisão: Aquiles Grego