quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Indústria da multa

Estava eu há não muito tempo navegando pela internet, mais precisamente no facebook, senão quando, me deparei com um “quadro” de críticas para mim lamentavelmente sem nexo, falta de critério e consciência.                                                        
       Análise essa, expressa por uma senhora que se achava repleta de entendimentos ou razão. Pensei cá com meus botões que essas pessoas deveriam fazer um ato de mea-culpa antes de urdir e destilar suas iras, em comentários plenamente dispensáveis que surgem normalmente em nosso dia-a-dia. Sobretudo, sendo em um veículo de comunicação com tão alto poder de repercussão, formador de opiniões que ressoa aos quatro ventos. Pois bem: Essa “distinta” senhora fez uma severa e veemente crítica a dois funcionários de um órgão, que ministram multa de trânsito. Segundo a foto no face, os dois trabalhadores estavam no canteiro central da avenida em campana, ocultos atrás de um coqueiro ornamental onde passa a corrente elétrica com seu instrumento de trabalho... Um “radar”, multando os motorista que não respeitam as leis do trânsito. A propósito, devo ressaltar, é claro, que sou contra qualquer injustiça, muito mais a da indústria da multa. Bem, em ato contínuo, relatarei sua reação verbal: “-- Ladrões, safados... Deveria lhes cair um fio de alta tensão em cima e eletrocutá-los!”.
      Agora, vamos a explanar a injustiça cometida... Vamos convir; Primeiro que os funcionários são meros coadjuvantes no processo, estão apenas cumpriam suas obrigações, portanto inocentes. Nesse caso temos que dirigir nossas reclamatórias e reivindicações a quem de direito. Se a lei foi estabelecida... Ponto final, justa ou não, tem que ser cumprida. Outrossim, gostaria de dar um lembrete a essa senhora e aos que assim procedem: Não seria mais correto, educado e menos cruel, obedecer a lei? Simples! Ninguém seria multado, tampouco se multaria. Havemos de rever certos conceito.
        Nesse comentário encontramos dois vilões: A mulher e o infrator. Para encerrar, vou invocar um velho Adágio Bíblico: “Dai a Deus o que é de Deus, e a César o que é de César”... E um provérbio popular que o meu saudoso pai sempre lembrava:
...“Quem não quer briga com gamba, não cria galinha”!

...Queres honestidade e ser honesto, obedeça as leis.

Luiz E. Leite.  Abraços até a próxima...     
                                                                                                                     Revisão: Aquiles Grego